"Faze, Senhor, que eu, pobre e miserável, seja mensageira de teu amor e misericórdia, para que toda a humanidade possa saber que Bom és Tu"
Santa Maria Bernarda

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

blogfranciscanas: Oremos pelas Vocações

blogfranciscanas: Oremos pelas Vocações: "ANUNCIAR A PALAVRA QUE GERA VIDA, é este o título do subsídio para trabalhar o mês vocacional em nossa Diocese. Tempo de graça, de despert..."

Oremos pelas Vocações



ANUNCIAR A PALAVRA QUE GERA VIDA, é este o título do subsídio para trabalhar o mês vocacional em nossa Diocese. Tempo de graça, de despertar a juventude, as comunidades, as famílias, para a importância da vocação primeira: o chamado à VIDA!
Tempo este, para favorecer o discernimento e o cultivo das vocações específicas.
Neste ano em especial, ano do animador vocacional, destacamos o seu protagonismo como discípulo e missionário.
Ajudemos a todos os batizados (as) a construir consciência vocacional e missionária para anunciar sua fé em Jesus Cristo com mais ardor e testemunho e assim, todos possam partilhar a graça da missão.
Portanto, nos esforcemos para manifestar nossa adesão a oração pelas vocações e a praticá-la diariamente.
Paz e Bem!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Mudança de Blog

Queridos amigos e amigas, estamos em processo de alteração de nosso site e nosso blog. Portanto, em breve este blog deixará de existir. Porém pedimos que continuem nos acompanhando no novo blog que será melhor e mais interessante. Confira o novo blog a partir do link em nosso site www.franciscanasmissionarias.org.br
O site também está sendo reestruturando, dessa forma, agradecemos sua paciência.

Um imenso abraço fraterno a todos e todas e aguardamos vocês em nosso novo blog.

A equipe de colaboradores.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aconteceu... I Fest Voc

Vejam algumas fotos do I FesteVoc - Festival Vocacional da Diocese de Campina Grande/PB. Nossas Irmãs estiveram lá  apresentando o carisma, convivendo, partilhando da animação, das músicas, teatros, testemunhos, momentos de oração e reflexão, voltados a temática da animação vocacional.









Experiência Missionária





“NÃO TENHAS MEDO; APENAS TENHA FÉ.” Mc.5. Senti o chamado de Deus à vida missionária, num encontro para juventude em ocasião de missão na comunidade. Alegria – RS. O padre deixou claro que a Igreja precisava de missionárias/os para evangelizar o povo carente nos interiores da Amazônia, Mato Grosso, África, etc. Que as famílias eram analfabetas, sem catequese e sem Batismo. E apontando para nós jovens, disse: E aqui entre vocês têm muitos que poderiam nos ajudar a salvar esses nossos irmãos. Aí, senti que eu também poderia ajudar, pois sabia ler e podia dar catequese. Decidida, voltei para casa dizendo que vou ser missionária.
Meus irmãos e amigos gozavam de minha decisão... Não foi fácil, a mãe temia minha saúde frágil e alegava ser muito jovem para sair de casa. Com ajuda de um Capuchinho, Frei Líbório, conhecido da família, fui com as Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora em Marau e depois em Erexim, RS. Eu buscava ser missionária como Francisco e Santa Terezinha. Passei por saudades e sacrifícios, devido as distâncias e ao apego a família. Lembrava que tudo o que pedisse a Jesus Hóstia, alcançaria. Pedia diariamente a perseverança em fazer a vontade de Deus.
“NÁO TENHAS MEDO; APENAS TENHAS FÉ”!
Desde cedo participei de experiências missionárias nas periferias de Erexim. Entrei no Noviciado aos 20 anos e aos 22 parti para as diversas fraternidades do estado de Santa Catarina. Estudando, lecionando e ajudando nos bairros pobres por onde passei. Colaborei no Governo Provincial, na formação das jovens, tendo sempre em vista a missão da Congregação e da Igreja. Sempre assumi com fé, amor e fidelidade a missão que Deus me confiou. Sonhava em ir para a África... Estive na missão do Rio Grande do Norte e Paraiba. Uma nova “Africa” se abriu para mim. Foi uma experiência inesquecível na época da seca, onde morria muita criança de fome e os Prefeitos criavam peru com a merenda das Escolas. Por vezes enterrávamos 3 crianças por dia. Mas nos envolvemos na luta social e política para ajudar estes nossos irmãos sofridos e injustiçados. Trabalho árduo, porém compensador realizou a Província Santa Clara nessa região nordestina através de nossa co-Irmã Aloizia Gueralding e outras. Éramos benquistas pelo povo e pouco desejáveis pelos fazendeiros e autoridades da época.
Voltando ao sul, fui transferida para Abelardo Luz, junto com Ir. Delminda Lara Cardoso, para trabalhar nos assentamentos dos sem-terra. Foi outra experiência que me abriu a visão para o excluído e para o domínio das terras pelos grandes fazendeiros. Moramos em barracos de lona, dormimos em tarimbas com as famílias, partilhando do pouco que tinham. Ajudamos organizar os grupos, preparar as lideranças para a saúde, catequese e escola. Sempre protegidas pela mão de Deus. Andávamos por trilhos nas matas onde ainda não tinha estrada. Passávamos o rio Chapecó em canoas improvisada para salvar gestantes e dar formação para os grupos mais distantes.

Acompanhou-nos para a formação Bíblica, Frei Aroldo Coller e o Pastor Luterano Lobo. Verdadeiros irmãos de caminhada e reflexão. Através deles, tive a felicidade de fazer o CEBI em Barranquilha na Colômbia.. Foi para mim, um ano de graça, a convivência com credos diferentes.
Assim mais preparada podia melhor ajudar este povo. Ir. Ângela Smaniotto foi outro pilar na luta da saúde e da mulher. Andava quilômetros à pé para levar seus conhecimentos e sua fé esperançosa em dias melhores. As mulheres aprenderam a defender-se das doenças, da fome e do frio. Junto a caresc, protegíamos as fontes, organizávamos hortas, criávamos galinhas, patos e angolistas. Fazíamos acolchoados de lã que eram sorteados entre as que trabalhavam. Eram confeccionados agasalhos para as crianças.Com ajuda da Província Santa Clara foi feito um Projeto de Costura, um moinho e um soque de erva mate. Outros pequenos projetos de apicultura, açudes de peixe e vaca leiteira foram concretizados. Foi criada uma Associação de Agricultores para conduzir os projetos na comunidade Ezequil, onde residíamos. Morramos aí, 9 anos sem energia, numa casinha de madeira feita em mutirão pelos agricultores. Foi grande o apoio do Vigário Pe. Genuíno. Aprendemos ser felizes com mínimo, banho de latão, lampião e lequinho para iluminar e preparar as reuniões e estudos. Nossa casa servia para reuniões do INCRA, dos SEM-TERRA e outras. Com o passar do tempo as muitas reivindicações foram trazendo melhoras. Até mesmo um ônibus que mais ficava na estrada do que andava. Mas era o meio de transporte do povo .
Sofremos muita perseguição dos fazendeiros que, aliados ao exército passavam revistas diárias e tiravam os ranchos e ferramentas dos agricultores. Em consequência disso tudo, tive a metralhadora no peito, fui chamada a delegacia, etc... Acusada de fazer a cabeça do povo. Dom José Gomes, bispo de Chapecó nos deu muito apoio, até mesmo com advogado da diocese. A Diretiva Provincial esteve sempre ao nosso lado. Por tudo, somos agradecidas e felizes louvamos a Deus pela defesa da defesa da Vida.
“JAVÉ SERÁ PARA MIM UMA LUZ PERMANENTE”. Is. 60,19.

Ir. Veronice Machado.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O meu ser missionário


Para eu poder SER missionária devo ter coragem de dividir o tempo com os outros, onde quer que seja, levando a paz com o amor de Deus que há em meu coração, nos mais diferentes atendimentos que faço, todos os dias, no Hospital Regional São Paulo onde trabalho. 
Sinto-me missionária quando estou disposta a ir onde há necessidade de alguém que ofereça seus dons e sua vida ao serviço dos mais necessitados. Vejo também o espírito missionário nas diversas pessoas que vem para ser atendidos em nosso ambiente hospitalar/ambulatorial, setor onde estou atuando. Sou apaixonada pela missão gosto muito do que faço e rezo para que a cada dia aumente o espírito missionário em mim.

Sinto que...o que faço alegra a muitos...serviço generoso faz o Reino de amor acontecer.

Então, missão começa assim: onde estamos! Há pessoas que precisam de conforto, alento e nossa presença pode ser uma bênção. 
Há pessoas sem rumo e totalmente perdidas e nossa presença pode ser uma seta a indicar o norte para sua vida. 
Há pessoas marcadas pelo sofrimento e nossa presença será um lenitivo para a ferida. Onde estivermos, sejamos missionárias! E que bênção! 
Quando os crentes percebem isso e transformam o lugar onde estão em campo missionário.
Seja uma missionária onde estiver e aproveite todas as oportunidades.   
As palavras de Jesus são desafiadoras: ”Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” – Jo 9.4.
Escrevi para: glorificar a Deus e nos encorajar a pregar o Evangelho onde estivermos.



Um Abraço Fraterno e bem Franciscano 




Ir. Roselane Gonçalves 
Etapa do Juniorato

sábado, 7 de maio de 2011

CHOVE CHUVA, CHOVE SEM PARAR...





Muita chuva molhando o meu sertão,
alimentando a esperança do sertanejo no campo,
levantando o lixo que obstrui os canais de esgoto
num grito de socorro à população urbana.

A miséria nas periferias são reveladas, a água das chuvas não escondem nada, elas vem para limpar a sujeira, levando tudo o que está pelo seu caminho.

A tristeza dos desabrigados revoltam os corações mais sensíveis e sedentos por justiça.
"Até quando, Senhor Deus, vai blasfemar o inimigo?" (Sl 73,10) Sofre duplamente: ferido na sua dignidade de cidadão e pela fúria da natureza.

Assim como cai a chuva sobre a terra seca, cai a ganância humana sobre o povo explorado, enganado, iludido por uma política que visa poder e lucro, cegos para o sofrimento dos irmãos, alheio a vida do planeta.

"Até quando, ó Senhor, vos irritais, apesar da oração do vosso povo?
Visitai a vossa vinha e protegei-a!" (Sl 79,5.15)

Maria - Rainha da Esperança e da Paz



Rainha que usa a coroa de virtudes:Pobreza - "Nada tenho, nada quero, nada perco". Se fez Serva do seu Deus e Senhor; seu querer era fazer a vontade Dele; Rainha porque foi toda de Deus: se doou, entregou sua vida, sua história, a vontade divina; sua capacidade de amar, corpo e alma; tornou-se sacrário para seu Deus habitar;Rainha porque era livre, livre de toda amarra que fosse obstáculo para servir a Deus. Seu Sim aos planos de Deus também foi um não ao pecado; um sim que crescia a cada dia, desde seu encontro com o Arcanjo Gabriel, para a total entrega com o Filho na cruz. A Rainha que fica de pé aos pés da cruz, hoje nos convida a caminhar como pessoas ressuscitadas, como anunciadores com ela, da vitória que inundou o mundo, o universo no domingo de Páscoa: A Ressurreição de Cristo, o seu Deus. Ali Maria já não é somente mãe de Jesus de Nazaré, é Mãe de todas a humanidade, daqueles que são discipulos do seu Filho, é a Espôsa do Espírito Santo de Amor.
Maria, Rainha das Virtudes, rogai por nós!